A prática da meditação alinha o corpo e a mente de quem pratica, reduz os níveis de estresse e ansiedade, traz mais bem-estar e melhora a circulação sanguínea, diminuindo as chances de desenvolver doenças cardíacas e circulatórias, dentre tantos outros benefícios.
Mas quem afirma tudo isso não somos nós, e sim a ciência. De alguns anos para cá a meditação vem ganhando espaço no campo acadêmico e as pesquisas a seu respeito vêm se multiplicando e apresentando resultados cada vez mais positivos.
Dentre esses resultados, tem se destacado as pesquisas que abordam a relação entre a prática da meditação e o alívio do chamado mal do século: o estresse.
O Mal do Século
Atualmente observamos uma sociedade que passa o dia correndo contra o tempo, sempre pensando no próximo compromisso ou na lista interminável de tarefas para cumprir, as pessoas costumam dedicar pouco tempo para atividades prazerosas e para cuidar da própria saúde.
E isso vem causando um aumento nos diagnósticos de transtornos de sono, depressão, síndrome de Burnout, ansiedade, aumento do abuso de substancias químicas causado pelos fatores anteriores, além do aumento de doenças como diabetes, AVCs, doenças cardíacas e hipertensão.
Tudo isso agravado pelo estresse. Mas como isso acontece?
Estresse no Mundo Moderno
Quando estamos em situação de estresse nosso corpo libera dois hormônios: o cortisol e a adrenalina.
Antigamente esses dois hormônios surgiam em nosso corpo durante situações de fuga e de risco à nossa sobrevivência. Atualmente, o nosso estilo de vida estressante somado ao trânsito, à falta de segurança nas grandes cidades, à pressão constante da situação financeira, às longas horas da jornada de trabalho, à má alimentação, à falta de exercícios físicos e ao pouco tempo destinado ao lazer, faz com que estejamos constantemente em situação de fuga, ou seja, liberamos cortisol e adrenalina em nossa circulação durante boa parte do nosso dia.
Sendo assim, esses dois hormônios – úteis em situações de vida ou morte, mas extremamente prejudiciais em momentos comuns pela sua toxidade – são liberados com frequência, prejudicando nossa saúde ao reduzirem o tamanho de nossos vasos sanguíneos, potencializando o risco de doenças cardíacas como AVCs, infartos, arritmias e hipertensão. Enfermidades essas extremamente comuns a nossa volta.
Faça o teste: Pergunte a alguém de sua família, aos amigos ou aos colegas de trabalho e você encontrará pelo menos um conhecido que toma diariamente remédios para prevenir um desses riscos ou para controlar, por exemplo, a hipertensão, ou ainda para insônia, depressão, ansiedade.
E é nesse momento que a meditação aparece como uma solução quase perfeita: simples, sem custo, de acesso a todos e que pode ser utilizada em qualquer situação.
Mas como isso acontece?
Os Benefícios da Meditação no Estresse
A prática da meditação ativa o eixo parassimpático, responsável pela desaceleração dos batimentos cardíacos e pela diminuição da pressão arterial, e desliga o funcionamento do sistema nervoso simpático, reduzindo a produção dos hormônios do cortisol e da adrenalina, fazendo assim o organismo responder as situações com mais calma e menos irritabilidade.
Dessa forma, o corpo deixa de reagir as situações consideradas estressantes de maneira explosiva e passa a responder de forma consciente.
Além dos problemas já citados anteriormente, com a prática constante de meditação e a redução do estresse através dela, evitamos também outras consequências à saúde como a fadiga contínua, a perda do desejo sexual (a libido), problemas digestivos, dificuldade de concentração, perda de memória, ganho de peso, insônia e queda de cabelo.
Estudos apontam que a redução do estresse influencia também em um menor risco de obesidade. Isso ocorre porque quando não estamos sob influência do cortisol e da adrenalina tendemos a comer de maneira mais calma, prestando mais atenção ao alimento que estamos ingerindo e conseguimos diferenciar a fome fisiológica da vontade de comer, que pode surgir em vários momentos do dia, quando assistimos por exemplo a um comercial de um restaurante que gostamos muito e é destinada a um alimento específico. Já a fome fisiológica, diferentemente da vontade de comer, é quando o corpo necessita de energia e aceita qualquer alimento para suprir sua necessidade.
Infelizmente, a medicina ainda não consegue calcular todos os benefícios físicos e psicológicos oferecidos pela prática frequente da meditação, mas com todos os benefícios e comprovações vistas até agora não dá para negar que quem pratica só tem a ganhar, não é mesmo?
Então reserve alguns minutos por dia para sentar em um local calmo, meditar e desfrutar de todos ganhos que a meditação pode trazer a sua vida e a sua saúde.
Dicas Práticas de Meditação
Que tal tornar a prática um hábito diário? No e-book completo e gratuito o Guia completo para Despertar o Poder dos Chakras, você encontra diversas meditações para equilibrar diferentes aspectos da sua vida e acalmar a sua mente.
Eu adoraria ouvir as suas experiências com essas técnicas!
Quais foram os resultados que você encontrou? Você melhorou sua qualidade de vida e nível de estresse?
Se sentir, deixe seu comentário abaixo e compartilhe conosco!